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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Artigo: Sonhos para 2015 - por Valdir Dias

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O início de 2015 é um divisor de águas na composição do poder local. Em todas as cidades brasileiras, por esta época, começa a se delinear a formação dos grupos que disputarão as prefeituras e as cadeiras nas câmaras de vereadores. É assim em Guarujá, em Oiapoque e no Chuí. Como se fossem células vivas de um organismo em constante evolução, como é a própria raça humana, os grupos vão se aglutinando e formando cabeça e corpo, o que lhes permitirá, em outubro de 2016, andar com as próprias pernas.

Não por acaso, alguns desses grupos não sobrevivem antes de concluir sua formação e sucumbem no nascedouro. Os ideais incompatíveis, nesta hora, são postos de lado. Na verdade, poucos têm projetos de governo, de gestão, de solução para trânsito e iluminação pública. A maioria tem mesmo é projeto de poder pelo poder, para poder disputar, depois de longos quatro anos, mais um período de poder. Ou seja, mais quatro anos de mandatos que muitas vezes sequer se justificam.

Natural que Guarujá siga o mesmo rumo das demais cidades do país. Afinal, temos uma suposta trajetória de que na pré-história por aqui se abrigavam nativos canibais, logo depois dizimados pelos piratas saqueadores. Sabe-se lá o que foi pior. De todo modo, como a cada ano as esperanças se renovam, é razoável supor que também aconteça por aqui. E que 2015 marque o início de um tempo em que os eleitores comandem o processo eleitoral e que conduzam, ao invés de serem conduzidos.

É um sonho individual, que se projeta coletivo.

Valdir Dias
Jornalista

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