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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Capitania instaura inquérito para investigar acidente com catraia

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17 pessoas caíram no mar após colisão de embarcação.
Catraia faz a travessia de pessoas entre Santos e Vicente de Carvalho.

Do G1 Santos

A Capitania dos Portos instaurou um inquérito para investigar o acidente com uma catraia na travessia entre Santos e Vicente de Carvalho, no litoral de São Paulo, na noite desta segunda-feira (23). A catraia virou e 17 pessoas caíram no mar, e todas foram resgatadas com vida. A Capitania também investiga se na manhã desta terça-feira (24) a mesma embarcação pegou fogo.

O capitão dos Portos Marcelo Ribeiro afirma a obrigatoriedade de coletes salva-vidas para todos os passageiros. "Em embarcações deste tipo, a obrigatoriedade é que tenha a quantidade de coletes nele, e de acordo com a capacidade de pessoas que a embarcação pode transportar. No caso dessa catraia, que a capacidade é 17, deveriam ter 17 coletes, e tem que ser de fácil acesso a colocação desses coletes. A capitania faz fiscalização em relação a isso, vamos verificar e, se for o caso, convocar o representante dessas embarcações para verificar qual a melhor forma de estar disponível o colete para as pessoas”, explica o capitão.

A utilização de sinais sonoros para prevenir acidentes também será investigada no inquérito da Capitania. “Vamos chamar o condutor da lancha da Dersa e da catraia. Sinais sonoros são emitidos a fim de definir que tipo de manobra o navio vai fazer, ainda mais a noite, em um local com fluxo de embarcações de pequeno porte, bem como a saída de um terminal, é recomendável que se faça o uso do sinal sonoro. Mas ainda não podemos afirmar se houve essa omissão por parte do comandante da embarcação”, explica.

Na manhã desta terça-feira (24) um suposto incêndio teria atingido a mesma embarcação envolvida no acidente. “Tivemos a informação preliminar de que a lancha de ontem a noite teria sofrido um princípio de incêndio nela, então estamos com dois vistoriadores navais a bordo desta embarcação para verificar se ela cumpre os requisitos para que possa operar em segurança”, finaliza o capitão Ribeiro.



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