17 pessoas caíram no mar após colisão de
embarcação.
Catraia faz a travessia de pessoas entre Santos e Vicente de Carvalho.
Catraia faz a travessia de pessoas entre Santos e Vicente de Carvalho.
Do G1
Santos
A
Capitania dos Portos instaurou um inquérito para investigar o acidente com uma
catraia na travessia entre Santos e Vicente de Carvalho, no litoral de São
Paulo, na noite desta segunda-feira (23). A catraia virou e 17 pessoas caíram
no mar, e todas foram resgatadas com vida. A Capitania também investiga se na
manhã desta terça-feira (24) a mesma embarcação pegou fogo.
O capitão dos Portos Marcelo Ribeiro afirma a obrigatoriedade de coletes
salva-vidas para todos os passageiros. "Em embarcações deste tipo, a
obrigatoriedade é que tenha a quantidade de coletes nele, e de acordo com a
capacidade de pessoas que a embarcação pode transportar. No caso dessa catraia,
que a capacidade é 17, deveriam ter 17 coletes, e tem que ser de fácil acesso a
colocação desses coletes. A capitania faz fiscalização em relação a isso, vamos
verificar e, se for o caso, convocar o representante dessas embarcações para
verificar qual a melhor forma de estar disponível o colete para as pessoas”,
explica o capitão.
A
utilização de sinais sonoros para prevenir acidentes também será investigada no
inquérito da Capitania. “Vamos chamar o condutor da lancha da Dersa e da
catraia. Sinais sonoros são emitidos a fim de definir que tipo de manobra o
navio vai fazer, ainda mais a noite, em um local com fluxo de embarcações de
pequeno porte, bem como a saída de um terminal, é recomendável que se faça o
uso do sinal sonoro. Mas ainda não podemos afirmar se houve essa omissão por
parte do comandante da embarcação”, explica.
Na manhã desta terça-feira (24) um suposto incêndio teria atingido a mesma
embarcação envolvida no acidente. “Tivemos a informação preliminar de que a
lancha de ontem a noite teria sofrido um princípio de incêndio nela, então
estamos com dois vistoriadores navais a bordo desta embarcação para verificar
se ela cumpre os requisitos para que possa operar em segurança”, finaliza o
capitão Ribeiro.