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segunda-feira, 15 de abril de 2013

MOSAICO

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As três ou quatro marias.

A ‘Maria Fumaça’ vai parar em nova estação, a prefeita Maria (Antonieta de Brito) acendeu o sinal verde para que outra Maria – a Maria Fumaça, locomotiva histórica de Guarujá seja transferida para a Praça dos Expedicionários (Praia das Pitangueiras). A sugestão é do secretário de Turismo de Guarujá, José Carlos Rodriguez, com aval da secretária de Cultura, Mariangela Duarte. A terceira ou quarta das ‘Marias’ (faltou a Mariazinha das Flores, ‘maquinista’ do ponto histórico no cruzamento das avenidas Leomil e Puglisi, já falecida, mas deixa saudade em moradores e turistas da Cidade).

Segundo o secretário de Turismo de Guarujá, que não se chama Mário, mas José – Zé Carlos, o novo local – Praça dos Expedicionários, será transformado em mais um ponto de atração turística da Ilha de Santo Amaro, em breve. 

Mariazinha das Flores fez parte da história de outra Maria, a da Maria Fumaça.


O destaque do local era a Mariazinha das Flores, uma senhora que dizia ter 500 anos e que cuidava com dedicação do canteiro de flores que embeleza o pavilhão do trem à lenha que chegou a ser dirigido por seu marido, maquinista da locomotiva. As histórias nostálgicas da Dona Mariazinha, cheias de detalhes, levavam o turista às épocas em que o trem era o único meio de transporte

Para facilitar o deslocamento dos turistas ao Guarujá, em 1892 foi iniciada a construção da Tramway do Guarujá, inaugurada no ano seguinte. Primeiramente, as pessoas que queriam ir à cidade tomavam o pequeno vapor ‘Cidade de São Paulo’ no Porto de Santos, que atravessava o estuário até o Itapema (Vicente de Carvalho).

De lá, subiam na Maria Fumaça, trem a vapor que seguia até a frente do Grande Hotel La Plage. Em 1918 foi implantado um serviço de balsas que viabilizou o tráfego direto de automóveis entre Santos e o Guarujá. O Tramway do Guarujá foi desativado quase 40 anos depois. O serviço de transporte sobre trilhos acabou em 1956.

Outro acervo histórico conservado pelo bairro é o carro fúnebre, um Chevrolet Ramona de 1929 construído quase todo em madeira, que transportou o corpo de Santos Dumont, falecido em 1932 na cidade.

Atualmente a locomotiva e o carro fúnebre podem ser visitados gratuitamente no Pavilhão da Maria Fumaça e no Pavilhão do Carro Fúnebre de Santos Dumont, respectivamente, localizados na esquina das Avenidas Puglisi e Leomil.

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