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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Guarujá está entre os municípios em situação de risco para dengue

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Até o último dia 21, foram diagnosticados 43 casos no Município.
Na ponta da lista está Santos, com 154 ocorrências.   

Guarujá está entre os 267 municípios em situação de risco para dengue. A informação consta no levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira. A pesquisa, que serve para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da dengue, foi realizada em 983 cidades. No País, o número de casos quase triplicou no início de 2013, quando comparado com o mesmo período do ano passado.

Em novembro do ano passado, a Secretaria de Saúde do Estado já alertava para o aumento no número de casos de dengue em 2013. Guarujá, o único município da Baixada Santista mais vulnerável para a transmissão da doença, liderava o índice de infestação no Estado de São Paulo.

De acordo com dados do LIRAa, o índice de infestação da dengue em Guarujá é de 4%. O indicador refere-se ao porcentual das amostras que foram achadas larvas do mosquito.

Apesar da cidade estar em situação de risco para a dengue, ela não lidera o número de casos registrados no Município este ano. Conforme informações divulgadas na última quinta-feira, até o último dia 21, foram diagnosticados 43 casos no Município. Na ponta da lista está Santos, com 154 ocorrências.  

Situação de alerta

Outros 487 municípios brasileiros, conforme o LIRAa, estão em situação de alerta e 238 em situação satisfatória. No mesmo período do ano passado, 765 cidades fizeram o levantamento, sendo que 146 foram consideradas em risco; 384 em alerta e 235 em situação satisfatória.

Por região, a maior concentração das larvas do mosquito em reservatórios de água ocorreu no Nordeste, com 76,2%. Por outro lado, foi na Região Sudeste que se concentraram os maiores focos em depósitos domiciliares, com 63,6%.

“O levantamento deve servir para alertar os estados e os municípios. Os gestores locais devem combinar as ações nas casas das pessoas, seja na coleta do lixo ou na limpeza das caixas dágua. Devemos agir para evitar mais óbitos e casos graves”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

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