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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

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O próximo verão 

A cada dia, a temporada de verão fica mais perto. Os antigos dirão que o tempo está passando rápido demais, os mais novos rirão. O fim de ano é o melhor momento para a economia das cidades litorâneas e, por conseqüência, de Guarujá também, mas a cidade não parece preparada para isso.
Dentro de 50 dias, a cidade terá sua população triplicada por conta da passagem de ano, com todos os reflexos de mobilidade e consumo que esta movimentação urbana provoca. Será uma excelente oportunidade para negócios e uma chance que alguns comerciantes têm para pagar as contas do restante do ano.
Seria ou será? É a pergunta que alguns já se fazem.
A ordem está comprometida por um clima de insegurança que se reflete nas zonas turísticas e nas periferias. A conservação das vias públicas padece com os atrasos nos repasses de verbas do Estado e a falta de recursos próprios também já se encarrega de prejudicar a iluminação das ruas. Quem virá para os shows, Ivete Sangalo ou a Madonna?
Imagine o espirituoso leitor, que a Oktoberfest, em Santa Catarina, começasse a ser preparada e divulgada em setembro. Suponha que as atrações de inverno, em Campos do Jordão, fossem alinhavadas e difundidas em maio. Não haveria a menor possibilidade de sucesso para tais eventos.
Antes de torcer pelo insucesso, quem pensa tem a obrigação de colocar em debate seus pensamentos, o que não é privilégio da mídia ou dos governos. A população também tem o direito de se programar. Portanto, que se apresentem os responsáveis por tais providências e que a cidade tenha a prerrogativa de opinar sobre o que quer para este ou para o próximo verão, que já deveria estar sendo programado agora.

Valdir Dias
Jornalista
 

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