Arco e
Flecha
(Autoria
de Marina Silva)
Do arco
que empurra a flecha,
Quero a força que a dispara.
Da flecha que penetra o alvo
Quero a mira que o acerta.
Do alvo mirado
Quero o que o faz desejado.
Do desejo que busca o alvo
Quero o amor por razão.
Sendo assim não terei arma,
Só assim não farei a guerra.
E assim fará sentido
Meu passar por esta terra.
Sou o arco, sou a flecha,
Sou todo em metades,
Sou as partes que se mesclam
Nos propósitos e nas vontades.
Sou o arco por primeiro,
Sou a flecha por segundo,
Sou a flecha por primeiro,
Sou o arco por segundo.
Buscai o melhor de mim
E terás o melhor de mim.
Darei o melhor de mim
Onde precisar o mundo.
Bem, acredito que Marina não foi "alvo" a ser desejado na sua mirra quando era flecha, ao tentar ser a mesma lider que foi durante a ultima tentativa a Presidência.
Talvez faltou a força (que imaginava ter) no processo de construção da REDE. Enfim tomara ter a "mira" nesta nova empreitada.
Com "Arco e Flecha", Marina acertou o alvo. Quaisquer que sejam as armas, de qualquer cultura que venham, têm de ser desconstruídas, e reduzidas aos seus possíveis elementos construtivos do amor humano. Para elas, não há outro destino. Belo poema. Quanto à decisão política, onde estaria o alvo? Só o futuro dirá.