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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

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CRONICA DO ASSALTO NÃO ANUNCIADO

por Amauri Alonso Ielo
       
Não se trata, leitor, daqueles diuturnamente verificados perto do Túnel ou ao lado do Atacadão e não distante da sede da Prefeitura, anunciados há muito tempo! Tanto assim que, quando na rodovia Dom Domênico Rangoni, conseguimos ultrapassar o engavetamento da rua do Adubo, vem o medo: “qual das duas únicas entradas é menos perigosa?”

Assaltos perto do Túnel e do Atacadão são constantes. Nunca as autoridades, municipais, estaduais e federais (e eclesiásticas em honra ao patrono da rodovia) adotaram providências eficazes para evitá-los. Pelo contrário: colocam radares para diminuição da velocidade e, assim, facilitar a ação dos assaltantes...

Aliás, quando há algum tempo, vi serem instaladas câmeras perto do Túnel, fiquei todo animado: “Oba! Vão monitorar os assaltos e prenderem os bandidos!”. Santa ingenuidade! A câmera era para a Prefeitura também participar da investida ao bolso dos contribuintes. A esperança que me acompanha sempre, desde que a Prefeita Antonieta tomou posse, certamente, nunca deixará de ser frustrada. Nos anseios de termos competência e honestidade na Prefeitura do Guarujá, a esperança será eternamente a última a morrer. Antes dela, seremos nós os defuntos.

Não se cuida, também, dos diuturnos assaltos que a Prefeitura pratica no início da rua Desembargador Plinio de Carvalho Pinto em detrimento de incautos motoristas. Alí funciona um radar, escondido e limitando a velocidade a 40 KM/h, sem adequada sinalização. Nada há que justifique a restrição. Bastaria o que é estabelecido no Código de Trânsito. Mas, a volúpia de arrecadar redunda em outra perspicaz investida no bolso do contribuinte.

Vaticino aqui assaltos que ocorrerão em 2014. Na praia da Enseada. A história começa com as dúvidas do “di-menor” assaltante: “Tio, como se diz em suíço, isto é um assalto, passa o dinheiro ou morre?”. “Por quê quer saber?”. “Falaram que na Copa do Mundo a seleção da Suiça vai ficar no Casa Grande.” “Eu não sei, pergunta para um professor.”

A vida de assaltante não é mole. Precisa planejar. “Professor como se diz em suíço....” “Chega. Não existe o idioma suíço. Na suíça eles falam três línguas diferentes: alemão, francês e italiano, depende do cantão..” “Complicou, vou encostar o ferro e esfregar os dedos!!”


A história pode terminar em tragédia, porque, provavelmente, na suíça a movimentação do dedo polegar em cima do indicador não anuncia absolutamente nada!

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