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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

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Nem aos pés da Praia Grande...
Na ânsia de se destacar e se colocar eleitoralmente na véspera do processo eleitoral, grupos políticos começam a se articular, em Guarujá, assim como em outras paragens, com vistas à votação do ano que vem, quando o país vai às urnas para renovar Congresso, Assembléias e governos. O detalhe, por aqui, é que a união é uma das últimas palavras do alfabeto.
Cite-se o exemplo da Praia Grande, cujos personagens políticos deram uma guinada a favor do vento, o que serviu como uma alavanca para o desenvolvimento social e econômico da cidade. O resultado mais imediato desse processo foi que os bairros carentes ganharam infra-estrutura e os turistas passaram a comer lagosta nos quiosques da orla.
Com a pluralidade de candidaturas, a tendência é que a cidade, mais uma vez, não eleja ninguém, o que contrasta com a pujança e a densidade eleitoral, o que em passado já remoto garantiu a eleição simultânea de um deputado federal e dois deputados estaduais. Era um tempo diferente aquele, pois hoje dobramos a quantidade de eleitores, mas aumentamos a nossa incapacidade de se juntar como pessoas da mesma espécie.
E, como sempre, o resultado mais imediato desse processo é que os bairros carentes irão diminuir sua infra-estrutura e os turistas passarão a ser assaltados mais de uma vez por dia na orla. A união de objetivos e o consenso, juntos, são as únicas fórmulas capazes de se alterar essa mesmice do poder local, pois os grupos que ora se unem só têm como objetivo alçar vôos mais altos daqui a dois anos, quando acontece a eleição que de fato lhes interessa. Assim, Guarujá nunca chegará aos pés da Praia Grande.
Valdir Dias
Jornalista – Colaborador

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