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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

ARTIGO

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A fonte da verdade

Um famoso frigorífico eternizou seu produto no consciente coletivo com uma propaganda baseada na sua qualidade supostamente incomparável e incontestável. O consumidor é alertado para que sempre verifique se a carne que está adquirindo é da marca em foco. Com a informação, a regra é praticamente a mesma. Muitas vezes, há interesses diversos, alguns nocivos, perpetrados por quem se apresenta como paladino da notícia.
Informação confiável e de qualidade incontestável pode ser encontrada em diferentes veículos de comunicação, alguns gratuitos, outros talvez com um pequeno custo, mas o imprescindível é enxergar o assunto com a seriedade que ele merece. Da mesma forma que a carne, que pode chegar à sua casa com a validade vencida ou estragada, a informação falsa também pode comprometer a forma como se escreve a história.
A profusão de blogs e o advento das redes sociais fizeram com que muita gente ingressasse no ramo da informação. É saboroso, a qualquer jornalista profissional diplomado, verificar que a função ainda exerce tamanha atração entre os mais jovens. É bem verdade que todos podem e devem se comunicar, mas desde que o mundo é mundo, a mentira é a perna falsa da verdade.
A queda da obrigatoriedade do diploma universitário para o exercício da profissão de jornalista, aliada a estes fatores, enviesou um debate que deveria ser mais conseqüente e responsável. Muita gente acha que um carimbo na carteira profissional é o suficiente para legalizar sua atividade, mas a qualificação, a seriedade e a preocupação com os contraditórios, marcas do ambiente universitário, não devem e nem serão ignorados pelo mercado. Portanto, antes da leitura, verifique a origem e o interesse de quem o escreveu.

Valdir Dias
Jornalista – Colaborador

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