Jornalista Roberto
Sassi
RUA DO
ADUBO
Centenas de crateras para acessar um
dos maiores portos do Brasil
Sete mil
caminhões - carretas - trafegam diariamente pela via que tem nome de um
conceituado professor: Idalino Pinez - já falecido.
As carretas
levam ou trazem seus produtos dos terminais portuários do Brasil, o de Guarujá
- Brasil, São Paulo.
Conhecida
como Rua do Adubo, a Idalino Pinez - no distrito de Vicente de Carvalho liga a
ex-rodovia Piaçaguera (Cônego Domênico Rangoni) ao cais do porto.
Os produtos
que estas carretas transportam representam boa parte das exportações
brasileiras.
Mas como
aqui é tudo bem diferente, olhe o estado da Rua do Adubo, que tem pouco menos
de um quilômetro.
Suas crateras são mais acentuadas e profundas do que as de astros e planetas.
Nesta semana,
um vereador de Guarujá, Gilberto Benzi (PDT) outra vez denuncia o descaso.
Acusa a
prefeitura local e mais a Codesp, empresa estatal que administra os portos no
Estado de São Paulo e, ainda, a empreiteira contratada para implantar uma
perimetral dando acesso logístico
aos terminais portuários. Segundo o vereador, que também atua na área de
transporte de cargas, a empreiteira Constran S/A seria a responsável pela
manutenção do único acesso entre a ligação São Paulo/Baixada Santista, via
Guarujá.
Sofrem os
caminhoneiros, sofrem os usuários da Rua do Adubo - muitos moradores de bairros
no entorno, sofrem profissionais que precisam se deslocar entre a sede do
município - Guarujá e o Distrito de Vicente de Carvalho, a área portuária.
Vicente de
Carvalho é nome de poeta aqui glorificado, mas não tem culpa alguma.
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As fotos são da assessoria de imprensa do vereador Benzi.