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sábado, 22 de junho de 2013

O protesto e o jogo político

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Nesta última semana, observamos a grande onda de protestos e manifestações acontecendo na maior parte de nosso país. Observamos e esquecemos por certo tempo, o jogo político por trás destes fatos.

Se parássemos para analisar, veríamos que vários políticos utilizaram o protesto como método de mascarar seus jogos políticos. Evidenciando isso, mostramos uma situação preocupante, capaz de transformar ideais sociológicos, voltando a estaca zero da concepção de sociedade. Digo isso, pois podemos perceber o retrocesso psicossocial promovido pelo projeto de cura gay. Como curar um estado de espírito? Impossível. A cura gay não existe, pois ser feliz não é uma doença.
Diante deste fato, vimos que o senhor presidente da comissão de direitos humanos e minorias está claramente deixando levar uma opinião própria e religiosa para dentro da legislação brasileira. Isso nos mostra também a tentativa falha de mascarar a votação deste projeto, utilizando o protesto para isso. 
Para quem não conhece, Marcos Feliciano é pastor. Não estou julgando sua religião e muito menos seu posto de pastor. Julgo aqui o fato de ele tentar implantar ideais de sua igreja na constituição. Outro exemplo da tentativa de mascarar um projeto, neste caso uma proposta, foi a votação da PEC-37. Esta proposta de emenda constitucional transforma o poder de investigação criminal como exclusivo das polícias federal e civil, retirando esta atribuição do Ministério Público. 
O que isso prejudica? Simplesmente beneficia os criminosos, visto que apenas 11% das ocorrências sobre crimes comuns são convertidos em investigações policiais e, no caso dos homicídios, somente 8% são apurados (dados do Conselho Nacional de Justiça) e no Ministério Público, foram propostas 15 mil ações penais entre 2010 e 2013. Para a sorte de nossa população, a votação foi adiada para o dia 26 de junho e pelo motivo de falta de consenso entre as entidades que reúnem integrantes das polícias e do Ministério Público.
É nossa obrigação, dever e direito de observar as ações dos órgãos do governo e não deixar que projetos absurdos ou propostas cheias de entrelinhas sejam aprovados. Devemos sair às ruas, mas com os olhos abertos para tudo, para que não caminhem sobre nós. O que não concordamos, devemos debater. O que não aceitamos, devemos protestar.

Francisco Sassi

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