Mais de 400 inquéritos foram abertos nas cidades do litoral.
Em 2012 quase 510 mil notas falsas foram recolhidas do mercado em todo Brasil, e 30% desse número só no Estado de São Paulo, segundo dados divulgados pelo Banco Central. No litoral de São Paulo, por causa desse tipo de crime, mais de 400 inquéritos foram abertos pelo Ministério Público Federal, a maioria em Santos, o que deixa a cidade atrás apenas da Capital.
A cena de passar no caixa eletrônico e sacar uma quantia em dinheiro é corriqueira na vida de muitas pessoas. Um problema que está preocupando a população e os comerciantes são as cédulas falsas na Baixada Santista. "Nós sacamos R$ 1 mil, entramos no mercado e quando fui pagar o rapaz olhou a nota de R$ 50 e disse que não iria aceitar porque a nota estava danificada e não tinha número de série", explica a aposentada Arlete dos Santos Silvestre.
Segundo a Polícia Federal a nota de R$ 50 é a mais falsificada pelos criminosos, mas não é a única cédula falsa que tem saído dos caixas eletrônicos. Existem casos mais antigos e de equipamentos instalados dentro da própria agência bancária. "Já tem mais ou menos dois anos, eu saquei o dinheiro, não conferi as notas por medo de assalto, e sai do banco. Quando eu fui pagar alguma coisa com uma nota de R$ 10 o comerciante disse que era falsa, argumentei que eu tinha pego no banco, mas não teve jeito", conta a professora Rosângela Cortez.
A cena de passar no caixa eletrônico e sacar uma quantia em dinheiro é corriqueira na vida de muitas pessoas. Um problema que está preocupando a população e os comerciantes são as cédulas falsas na Baixada Santista. "Nós sacamos R$ 1 mil, entramos no mercado e quando fui pagar o rapaz olhou a nota de R$ 50 e disse que não iria aceitar porque a nota estava danificada e não tinha número de série", explica a aposentada Arlete dos Santos Silvestre.
Segundo a Polícia Federal a nota de R$ 50 é a mais falsificada pelos criminosos, mas não é a única cédula falsa que tem saído dos caixas eletrônicos. Existem casos mais antigos e de equipamentos instalados dentro da própria agência bancária. "Já tem mais ou menos dois anos, eu saquei o dinheiro, não conferi as notas por medo de assalto, e sai do banco. Quando eu fui pagar alguma coisa com uma nota de R$ 10 o comerciante disse que era falsa, argumentei que eu tinha pego no banco, mas não teve jeito", conta a professora Rosângela Cortez.
Nenhuma das vítimas quis registrar o boletim de ocorrência, e por isso a Polícia Federal não sabe dizer o número de casos. “Infelizmente o dinheiro, antes de ir para o banco, passa por empresas de segurança, passa pela mão de outras pessoas e alguém pode maliciosamente inserir nota falsa e pegar a verdadeira”, explica o delegado Paulo Cézar de Oliveira.
A investigação acontece há anos, e até hoje ninguém foi responsabilizado por colocar dinheiro falso nos equipamentos. Os casos passaram a ser investigados também pelo Ministério Público Federal, mais de 430 inquéritos foram abertos para apurar esse tipo de crime.
O delegado da Polícia Federal diz que a única saída para conseguir o dinheiro de volta é identificar a nota falsa enquanto estiver na frente do caixa eletrônico. "Chama o gerente, apresenta o problema, e se eles negarem peça as imagens da câmera de segurança e exija seus direitos. Se for o caso já liga para a polícia, e não deixa para depois, porque depois que saiu do banco eles não reconhecem", finaliza o delegado. (G1)
A investigação acontece há anos, e até hoje ninguém foi responsabilizado por colocar dinheiro falso nos equipamentos. Os casos passaram a ser investigados também pelo Ministério Público Federal, mais de 430 inquéritos foram abertos para apurar esse tipo de crime.
O delegado da Polícia Federal diz que a única saída para conseguir o dinheiro de volta é identificar a nota falsa enquanto estiver na frente do caixa eletrônico. "Chama o gerente, apresenta o problema, e se eles negarem peça as imagens da câmera de segurança e exija seus direitos. Se for o caso já liga para a polícia, e não deixa para depois, porque depois que saiu do banco eles não reconhecem", finaliza o delegado. (G1)
