Salve o remédio caseiro de minha avó!
(Roberto Sassi e colaboradores)
Bem dizia minha avó Anita que remédio caseiro é, em muitas das vezes, melhor do que fórmulas químicas, frutos de suadas e meritórias pesquisas dos tempos chamados modernos e avançados, das mais recentes tecnologias e descobertas, principalmente se não vierem com o ranço e a ganância de alguns gabinetes de Brasília.
Aos 96 anos de idade morreu após gerar sete filhos – era o que ela sabia contar – todos de parto natural daquele que a vida proporcionava à época. Faz muitos anos que a vovó Anita, a Nina, faleceu. Mas as receitas do remédio caseiro permanecem bem vivas.
Vamos às “receitas”:
1. Santo de casa é quem faz milagre!
2. Para constipação (aquela coriza chata), chá de folhas de eucalipto.
3. Para solucionar a segurança, que hoje é chamada de Defesa e Convivência Social, remédio caseiro novamente.
4. Ela dizia que chamar a Polícia Federal nada tem a ver com situações de ordem local, mesmo que seus delegados sejam competentes.
5. Para febre de poder, remédio caseiro nem sempre funciona, mas é melhor apostar outra vez. Minha avó era uma sábia.
6. Para a dengue, cravo-da-Índia, água sanitária e muita reza. Além do Tylenol genérico.
7. Para a sucessão, mais uma vez remédio caseiro. Nada de importar das alphas-vilas da vida.
8. Para congestionamentos na estrada e acessos a Vicente de Carvalho e Guarujá, verbas federais e muitas mais das empresas que operam no porto local.
9. A sábia vovó Anita deveria viver por mais um século e mostrar que na vida quem cria o caos é o ser humano, nem todo ser humano: só quem detém o poder de forma confusa e difusa.
10. Minha avó seria querida por todos se não houvesse interferências ‘burras’ contra soluções caseiras. Nem o tomate estaria tão caro quanto hoje em dia.
