A primeira edição do semanário
francês terá uma tiragem de 3 milhões de exemplares, em vez dos tradicionais 60
mil. A capa foi desenhada pelo cartunista Luz, que sobreviveu à tragédia por
ter acordado tarde no dia do atentado.
O ataque à redação do "Charlie Hebdo" terminou com a morte do diretor
do jornal, Stéphane Charbonnier, o Charb, além dos cartunistas Jean Cabot
(Cabu), Georges Wolinski, Bernard Verlhac (Tignous) e Philippe Honoré (Honoré).
Além deles, outras sete pessoas foram mortas. Os autores da ação, os irmãos
Said e Chérif Kouachi, disseram ter agido a mando da Al Qaeda na Península
Arábica, filial iemenita da rede terrorista. Os dois foram mortos na sexta (9),
em um cerco policial.