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terça-feira, 9 de julho de 2013

Mosaico

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Por Roberto Sassi e Colaboradores



Empresário e secretário José Carlos Rodriguez fala da viagem a Portugal
Os políticos e os empresários não pensam como gente aparentemente normal. Ainda bem! Têm um QI - nada do ‘quem indica’, acima dos terrestres.
Enxergam, em um Portugal no abismo da crise, maravilhas que aqui - em Guarujá - Brasil - São Paulo nem se imaginam.
Pois bem! Cascais, que domina o Estoril é, mesmo, a terra prometida, apesar da crise que assola o mundo europeu.
Mesmo assim, a vida lá é melhor do que se sonha.
Leia as constatações: três secretários da prefeitura de Guarujá foram a Portugal em missão oficial, para firmar convênio de ‘geminação’ entre municípios de países distantes.
Foram recebidos com a toda pompa, mas, acima de tudo mostraram, aos três brasileiros incrédulos - e muito viajados por conta de suas atividades empresariais, que o mundo não se resume aos buracos nas ruas, à violência também em qualquer rua, muito menos a um porto que entope a circulação dos que aqui residem e trabalham.
Será que Cascais - Portugal é melhor do que Guarujá? É!
Certo que é mais antiga e formada por gente que viu e vê na cidade em que mora aquele sentimento de amor à terra. Não que aqui - em Guarujá - isto não exista. Mas que é diferente, é!
Os três secretários do município de Guarujá - como falei acima, foram a Portugal. O de Turismo, José Carlos Rodriguez; o de Desenvolvimento Portuário e Econômico, Adilson de Jesus e o de Ação Governamental e vice-prefeito Duino Verri Fernandes.
Nada de festa, nada de mordomia, Até pagaram, do próprio bolso, alguns almoços.
Trouxeram - na bagagem, mais do que ‘souvenires’ para seus familiares. Trouxeram a constatação de que Portugal, Cascais mais especialmente levam a sério o convênio de geminação entre cidades do mundo afora. Eles - de lá, têm firmado este tipo de convênio com o mundo todo (África, Europa, Ásia e ainda mais... América Latina).

“ELES PENSAM GRANDE: NEGÓCIOS”
O secretário de Turismo de Guarujá, José Carlos Rodriguez resume, na entrevista ao blog Cidade de Guarujá Online: “Lá nada é tratado como viagem de passeio de estrangeiros que ocupam cargos públicos. É só trabalho o tempo todo. Ainda bem que não há buracos nas ruas. Visitamos, por exemplo, uma usina de reciclagem de lixo de uma cidade que com 40 mil habitantes em consórcio atende ao equivalente a população de nossa Guarujá. Lá, isto é normal. Aqui, parece impossível. Poucos dias antes de nossa visita à região, comitivas de Santos e Cubatão também estiveram em Portugal”.
Pergunta o secretário José Carlos Rodriguez: “Por que não é possível fazer igual?” 

FALTA O QUÊ?
Vontade política? Vergonha na cara? Olhar o Guarujá - com praias e outras belezas naturais mais deslumbrantes do que em Cascais? E não há de se dizer que o porto atraca navios no meio das avenidas atrapalhando o tráfego.
Tudo aqui parece muito difícil. Os buracos nas ruas desafiam os milhões em verbas a eles destinados. A violência grassa e desafia as autoridades. O desemprego é flagrante e a orla das praias continua a ser um lixo - sem culpa dos quiosqueiros que apenas se acomodaram à inércia das autoridades.

‘FALTA UM CHOQUE DE AÇÃO’
Na visão do secretário de Turismo de Guarujá falta um ‘choque de ação’ envolvendo, além dos que comandam o município, a participação da comunidade cobrando melhorias pontuais.
Exemplos não faltam. A revitalização das praças, da orla das praias criando ambiente favorável à recepção dos turistas e veranistas.
“E não venham me dizer que o porto sustenta a Cidade. O turismo sustenta a cidade, oferta milhares de empregos, fortalece o comércio e as atividades de serviços. O porto pode ser uma projeção para um futuro próximo, mas ainda não representa o que se imagina, ou que alguns querem”,finaliza o empresário e secretário de Turismo José Carlos Rodriguez. 

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