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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Defesa de Farid quer processo do mensalinho julgado do zero

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A tribuna - Eduardo Velozo Fuccia

A 15ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo começou a julgar nesta quinta-feira habeas corpus (HC) impetrado pelo ex-prefeito Farid Said Madi, por meio do advogado Alberto Zacharias Toron, no processo que ficou conhecido como Mensalinho de Guarujá.

O objetivo de Toron, segundo ele sustentou oralmente ontem no TJ, é anular o despacho da juíza Carla Milhomens Lopes de Figueiredo Gonçalves de Bonis, da 2ª Vara Criminal de Guarujá, que recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP) contra Farid e mais 11 corréus.

O argumento do advogado é o de que a defesa, na época do recebimento da denúncia, não teve acesso a algumas mídias. Elas foram juntadas ao inquérito policial sob o pretexto de serem provas contra Farid e os demais acusados. Em outras palavras, com o HC, Toron pretende que o processo seja reiniciado do zero.

Com apenas um voto dado e o julgamento suspenso, o HC ainda pode ser concedido, e o processo corre o risco de ser anulado desde o seu início. O escândalo do Mensalinho de Guarujá veio à tona em setembro de 2006, mas o oferecimento da denúncia só ocorreu em 23 de fevereiro de 2010, sendo ela recebida em 16 de junho daquele ano.

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