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terça-feira, 23 de abril de 2013

Prefeitura contesta dados da CETESB sobre balneabilidade

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“A balneabilidade das praias do Guarujá é excelente”

A afirmação é do secretário municipal de Meio Ambiente, Elio Lopes dos Santos. Segundo ele a variação da balneabilidade da água das praias da Cidade se deve, basicamente, a fatores climáticos. “As praias do Guarujá tem salinidade alta, boa ondulação, que permite uma boa oxigenação das águas e, consequentemente, a eliminação, por oxidação, das bactérias. As pessoas podem tomar banho de mar sossegadas”, afirma  Santos, lembrando apenas que as pessoas devem evitar dias de chuva intensa, pois nesses dias , “restos de fezes de aves e outros animais caem na rede pluvial e vão parar na praia”.

Segundo o secretário, a Cetesb  teste a qualidade das águas todo domingo e , caso a concentração  de enterococus em duas ou mais amostras, esteja superior  a 400UFC/100 ml, na última amostragem, caracteriza a impropriedade da praia, por cinco semanas, mesmo  que no dia seguinte à coleta as condições de balneabilidade voltem ao normal.

“É um critério estatístico que vêm sendo discutido pelas demais cidades da Baixada Santista, pois um dia a praia está imprópria e no outro dia não, mas mesmo assim a bandeira vermelha fica hasteada por cinco semanas, o que é injusto. A própria certificadora da Bandeira Azul reconhece esse fato”, explica o secretário do meio ambiente.

Na praia do Tombo, que tem o Selo Bandeira Azul, foram realizadas três campanhas e todas ligações clandestinas foram eliminadas. A próxima praia a receber o Selo será o Guaiúba, onde está sendo feita uma campanha para também eliminar as ligações clandestinas de esgoto. 

A praia do Perequê, que em função de ligações clandestinas de esgoto, se torna imprópria praticamente o ano todo, tem seu problema originário em ocupações irregulares ao longo das nascentes do Rio do Peixe, que deságua na praia e eleva  o nível de enterocos, acima do limite aceito pela Cetesb.

A Prefeitura de Guarujá vem trabalhando em duas frentes para resolver o problema da poluição da Praia do Perequê: a primeira é promovendo a legalização fundiária, e a segunda buscando recursos junto ao PAC para a construção de moradias populares. Uma vez regularizada as áreas, a Sabesp poderá executar obras para a captação do esgoto do bairro, o que não pode ser feito atualmente pois toda região sofreu um processo de ocupações irregulares. (Imprensa PMG)

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