Cinco pessoas depuseram nesta sexta-feira, na 2ª
Vara Criminal de Guarujá, como testemunhas do processo que apura o homicídio do
ex-secretário municipal de Coordenação Governamental, Ricardo Augusto Joaquim
de Oliveira, de 47 anos.
Uma delas engloba também a condição de vítima. Na sobra de disparos direcionados ao ex-homem forte do Executivo, ela foi atingida no pé. Entre as demais quatro testemunhas ouvidas, uma é considerada protegida e tem a identidade mantida em sigilo.
Uma delas engloba também a condição de vítima. Na sobra de disparos direcionados ao ex-homem forte do Executivo, ela foi atingida no pé. Entre as demais quatro testemunhas ouvidas, uma é considerada protegida e tem a identidade mantida em sigilo.
O teor dos depoimentos não foi divulgado, porque a ação penal tramita em segredo de justiça. Ao todo, cerca de 30 testemunhas foram indicadas pelo Ministério Público (MP) e pelos advogados dos quatro corréus. Hoje foi a primeira audiência do processo. A próxima está marcada para o dia 14 de maio.
O réu preso em Tremembé é um ex-policial militar. Outro acusado, policial militar da ativa, encontra-se recolhido no Presídio Militar Romão Gomes, na Capital. Ambos são apontados como os executores de Ricardo Joaquim e tiveram a preventiva decretada.
Os outros corréus são dois empresários do ramo de alumínio radicados em Praia Grande e Campinas. Segundo as investigações da Polícia Civil, eles são os mandantes da execução. O crime ocorreu em 8 de março de 2012, durante reunião do Partido Pátria Livre (PPL), em Vicente de Carvalho.
A dupla apontada como mandante também teve a preventiva decretada e ficou 115 dias presa. Ela foi solta graças a habeas corpus concedido pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Caso
Para a polícia, o ex-secretário foi morto porque teria prometido a anistia de vultosos débitos de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de uma grande e valorizada área do Jardim Virgínia, em Guarujá. Segundo o inquérito policial, Ricardo Joaquim teria feito essa promessa. Porém, ele foi desligado do Executivo depois e não pôde cumprir o que supostamente combinara. (G1S)