(Roberto Sassi e colaboradores)
SÓ REPELENTE SALVA
Médicos responsáveis pela saúde pública, em Santos, recomendam utilizar ‘repelente’ para evitar a picada do mosquito transmissor da dengue.
ENTÃO, REPELENTE NELES
Se a solução é simples assim, por que os governantes não distribuem gratuitamente, com o dinheiro que os munícipes pagam em forma de tributos, o tal repelente, enquanto a vacina contra a dengue não chega?
QUANTO CUSTA UM ‘DENGOSO’?
Na rede pública de saúde certamente um munícipe com dengue custa muito mais do que um repelente.
QUANTO CUSTA A MOBILIZAÇÃO?
Sem falar das campanhas, em nível nacional, mobilizando milhares de agentes – também sujeitos a contrair a doença, para orientar a população quanto aos cuidados para se evitar a ‘picada’ do maldito mosquito? Repelente para toda a população, JÁ!
AUMENTA NÚMERO DE CASOS
Os índices oficiais registram que o número de casos de dengue aumentou em nossa região – Baixada Santista, principalmente em Santos e, também, em Guarujá. Aqui em menor intensidade – mesmo assim preocupante como registrou o Cidade de Guarujá Online. Já são 170 contra 65 no mesmo período do ano anterior. Todos estão salvos, mas é bom não vacilar, porque esta doença de origem africana – o ‘dengo’, deixa a pessoa ‘dengosa’, mole, com uma ‘denguice’ que pode parecer bem-estar. Muito ao contrário: a coisa é séria.
POLÍTICO NÃO É PICADO?
Raros são os políticos que confessam ter sido ‘picados’ pelo mosquito transmissor da dengue. Muito menos quando eleições se aproximam. Devem arder de enjoo, febre e mal-estar a confessar que também são vítimas das tais ‘políticas públicas’ mal resolvidas. É assim e sempre será.
ORELHAS ATENTAS
Aqui em casa temos um ‘filho’ atento a tudo e a todos. Com suas enormes orelhas – lindas, por sinal,
nada deixa passar e ouvir. Queria ser Papa, Neymar, vendedor de picolé nas praias de Guarujá, presidente da República, mas se contenta, até, em ser secretário de Finanças do Município.
Pensou, ainda, em ser coletor de lixo, sem registro na Terracom, só para mostrar e provar que se todo munícipe fizesse a tal deposição seletiva do lixo caseiro, tudo seria diferente aqui e no Universo. Como atento observador da vida e do futuro próximo, o das Orelhas Atentas adverte: “O fim do mundo não vem do Céu”.