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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Caminhoneiros bloqueiam acesso a terminal da SantosBrasil

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Protesto paralisa, mais uma vez, o trânsito na Domênico Rangoni 









Os caminhoneiros que utilizam os terminais portuários localizados na Margem Esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, mais uma vez cruzaram os braços. Desde às 10 horas, desta terça-feira, eles bloqueiam a entrada e saída de caminhões no terminal da Santos Brasil. A medida é um protesto contra a lentidão na liberação dos caminhões que realizam operações de carga e descarga na empresa.

Com isso, um congestionamento foi formado por toda a rodovia SP-248. De acordo com a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), a fila de veículos se estende do km 253 ao km 248 da Cônego Domênico Rangoni, sentido Bertioga.

Segundo os caminhoneiros, a paralisação foi motivada pela falta de cumprimento de um acordo firmado entre a Santos Brasil e os motoristas, na última sexta-feira, quando o congestionamento provocado pelo excesso de caminhões causou reflexos nas rodovias Anchieta e Imigrantes. Na oportunidade, Prefeitura do Guarujá, Codesp, sindicato da categoria, empresas portuárias e trabalhadores, firmaram um compromisso para por fim aos congestionamentos nas proximidades da Rua do Adubo, principal acesso aos terminais.

"Estou com o meu caminhão parado na fila desde o início da manhã. O terminal está lotado e não tem previsão de quando vamos entrar", disse o caminhoneiro Adão Martins.

O Sindicato dos Transportadores Autônomos de Contêineres de Guarujá e Santos (Sindcon) foi acionado pelos trabalhadores e tomou a frente das negociações.

"A ALL (América Latina Logística) está respeitando sua parte no acordo. Reduziu o tempo de espera e absorveu toda a carga de granéis. A Santos Brasil, por sua vez, não cumpriu o que prometeu e o resultado é isso aí", disse o presidente do Sindcon, José Nilton de Oliveira, o Doidão.

De acordo com o dirigente sindical, a empresa se comprometeu em reservar quatro gates para as operações de motoristas da região, aumentar o número de balanças em funcionamento e agilizar as operações dentro do terminal, o que não aconteceu.

Segundo Oliveira, das sete balanças existentes no terminal, apenas quatro estão em funcionamento. Além disso, o sistema de liberação está lento. Com isso, os caminhoneiros levam de seis a oito horas para operar no terminal, quando na verdade todo processo poderia ser completado em duas horas.

No início da tarde, uma comissão, composta por oito caminhoneiros e representantes do Sindicon, seguiu para o Fórum do Guarujá,  com o objetivo de levar o problema ao conhecimento da promotoria de justiça. "Vamos exigir que se cumpra a lei 11.442, de 05/1/2007. Queremos o respaldo da justiça para que a empresa cumpra o acordo.(AT ONLINE) 

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